Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 no Morro do Livramento(RJ) e teve todas as condições favoráveis para dar errado na vida: pobre; filho de um pintor de paredes com um lavadeira portuguesa; neto de escravos alforriados; e, ainda por cima, epilético.No entanto, graças a seu talento e a uma enorme força de vontade, superou todas essas dificuldades e tornou-se em um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.

A infância de Machado de Assis não foi nada fácil. Perdeu sua única irmã quando tinha apenas seis anos, quatro anos depois sua mãe morreu e, passado algum tempo, perdeu o pai. Para sobreviver, ajudou a madrasta a vender doces.

Face a tantas dificuldades não é de se estranhar que não tenha frequentado regularmente a escola. Sua instrução veio por conta própria, graças ao interesse que tinha por todos os tipos de leitura.

Aos 16 anos empregou-se na tipografia de Paula Brito, onde era publicado o jornal "Marmota Fluminense". Em 21 de janeiro de 1855, Machado publicou, nesse jornal, o poema "Ela". Nada de excepcional, era apenas a sua estréia no mundo literário. A partir daí sua carreira teve uma rápida ascendência e em pouco tempo passou a ser colaborador em vários jornais da época. O escritor Machado de Assis ganhava popularidade e cada vez mais se distanciava de Joaquim Maria, menino do subúrbio. Nas roupas, na postura, na expressão. Os meios literários da Corte tornavam-se, pouco a pouco, terreno conhecido para ele e ele tornava-se cada vez mais conhecido nesse terreno.

Machado de Assis morreu no dia 29 de setembro de 1908 

Obras principais:

Poesia: Crisálidas (1864); Falenas (1870); Americanas (1875); Poesias completas (1901).
Romance: Ressurreição (1872); A mão e a luva (1874); Helena (1876); Iaiá Garcia (1878); Memórias póstumas de Brás Cubas (1881); Quincas Borba (1891); Dom Casmurro (1899); Esaú e Jacó (1904); Memorial de Aires (1908).
Contos: Contos fluminenses (1870); Histórias da meia-noite (1873); Papéis avulsos, incluindo O Alienista (1882); Histórias sem data (1884); Várias histórias (1896); Páginas recolhidas (1899); Relíquias de casa velha (1906).
Teatro: Queda que as mulheres têm para os tolos (1861); Desencantos (1861); Hoje avental, amanhã luva(1861); O caminho da porta (1862); O protocolo.(1862); Quase ministro (1863); Os deuses de casaca (1865); Tu, só tu, puro amor (1881)

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