Que as lágrimas levantem vôo
(A lágrima súbita) agora mesmo és um cisne.
os teus lagos são jardins do Nada
há pássaros infinitos à revelia e cultivas laranjas em varandas de fogo
secretos vasos
desço então pelas tuas asas de lágrimas: de neve e ouro
depois nada mais faço
que as lágrimas levantem voo da tua
infinita
face
poema encontrado aqui
|